Oiii pessoal!!!
A resenha de hoje é do livro “Private” do autor James Patterson e Maxine Paetro, publicado pela Editora Arqueiro em 2012, contendo 207 páginas.
Sinopse:
Só há um
lugar seguro para os segredos dos poderosos
Jack Morgan é dono da Private, a melhor agência de investigações que
existe, com escritórios em vários cantos do planeta. É a ele que os homens e as
mulheres mais influentes do mundo recorrem quando precisam de total eficiência
e máxima descrição. A agência é o único recurso quando a policia não pode fazer
mais nada.
Os
Criminosos estão à solta
Enquanto Jack e sua equipe investigam o assassinato de 13 garotas,
surgem dois outros casos, bem mais pessoais. Fred, tio de Jack, procura-o
pedindo ajuda com um escândalo financeiro que pode destruir a liga profissional
de futebol americano. E a esposa do melhor amigo de Jack, Andy Cushman, é
encontrada morta.
Com a
Private, nenhum caso fica sem solução
Os três mistérios parecem insolúveis, mas Jack conta com os melhores
investigadores e com o que há de mais avançado em tecnologia – recursos que,
muitas vezes, não estão à disposição da policia. Além disso, a agência não
responde a instituições oficiais, portanto, nem sempre precisa jogar de acordo
com as regras.
Private é uma história instigante. Deixa o leitor
com vontade de continuar lendo, e os capítulos curtos mais os diferentes pontos
de vista colaboram para tanto. Em contrapartida a narração peca pelo excesso de
rapidez; os personagens são pouco explorados e dá a sensação de que o autor
escreve com pressa para terminar logo a história.
A trama é boa, tem tudo para dar certo, só
precisaria ser mais explorada; deixar um pouco de lado a ação e focar na
construção dos suspenses. Mas o que entristece é que esse é justamente o
diferencial do autor, que atinge uma gama maior de leitores – sobretudo aqueles
mais “preguiçosos” que querem ir direto ao clímax da história sem muitos
rodeios.
O livro não é ruim, mas ele não me conquistou a
ponto de fazer jus aos inúmeros elogios que vejo sobre os romances policiais de
James Patterson. Ele foi mediano, e não me despertou grandes emoções ou atiçou
enormemente minha curiosidade.
Ao contrário da maioria dos livros policiais esse não tem apenas um caso
a ser desvendado e sim três. O primeiro é um que parece ser impossível de
resolver, o assassinato de 13 colegiais ao longo de dois anos. O segundo é o
assassinato da esposa de Andy, o melhor amigo de Jack. E por fim, o tio de
Jack, Fred, aparece com a desconfiança de que haja um esquema financeiro por
trás de resultados de jogos de futebol americano.
Vi muita gente reclamando de serem três casos, que isso enrolou o livro
e tal. Mas tenho que dizer que serem três casos era necessário para tornar o
livro mais realista. Digo, o Jack não é simplesmente um detetive particular ou
um investigador de uma grande agência como normalmente vemos nos livros e sim o
diretor de uma agência internacional. É natural que vejamos essa carga em cima
do protagonista e, pelo menos para mim, soaria falso se a Private tivesse
filiais em Los Angeles, Nova York, Londres, Paris (e em mais algumas cidades
que não me recordo agora) e a coisa não fosse pesada para Jack.
Entretanto, concordo que o livro seja bem enrolado e o número maior de
casos só contribui com isso. Achei o estilo de escrita do Patterson bem chato,
isso porque o livro é rápido demais e são MUITOS capítulos (124 em apenas 207
páginas, acreditem), o que deixa a história meio cortada.
O livro é bom e quando você “engata” na leitura tudo fluiu bem.
Recomendo como uma
leitura despretensiosa e de entretenimento para quando quisermos relaxar após
um livro muito extenso ou que nos impactou.
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