Oiii
pessoal!!!
A resenha de hoje é do livro "Círculos de Chuva – Dragões de Éter III" do Raphael Draccon, publicado pela Editora Leya Brasil em 2012, contendo 534 páginas.
Sinopse: Nova Éter é um mundo protegido por poderosos avatares em forma de
fadas-amazonas. Um dia, porém, cansadas das falhas dos seres racionais, algumas
delas se voltam contra as antigas raças. E assim nasce a Era Antiga. Hoje,
Arzallum, o Maior dos Reinos, tem um novo Rei e vive a esperada Era Nova.
Coisas estranhas, entretanto, nunca param de acontecer… Dois irmãos
sobreviventes a uma ligação com antigos laços de magia negra descobrem que
laços dessa natureza não se rompem tão facilmente e cobram partes da alma como preço.
Uma sociedade secreta
renascida com um exército de órfãos resolve seguir em frente em um plano com
tudo para dar errado em busca do maior tesouro já enterrado, sem saber o quanto isso pode mudar a
humanidade. O último príncipe de Arzallum viaja para um casamento forçado em
uma terra que ele nem mesmo sabe se é possível existir, disposto a realizar um
feito que ele não sabe se é possível realizar. Uma adolescente desperta em
iniciações espirituais descobre-se uma mediadora com forças além do imaginário.
E um menino de cinco anos escala uma maldita árvore que o leva aos Reinos
Superiores, ferindo tratados políticos, e dando início à Primeira Guerra
Mundial de Nova Éter.
O último livro da série é, obviamente, decisivo. Lendo Círculos de
Chuva, você vai se deparar com muito mais ação do que nos outros dois livros e posso dizer
que me deixou com gostinho de quero mais!
É curiosa a mudança de textura na história. No primeiro
livro, temos o ataque de um pirata e uma bruxa ao reino de Arzallum; no
segundo, o torneio de pugilismo reunindo Campeões de reinos em Nova Ether e
explorando como nunca o protagonista Axel Branford; no terceiro, temos a Guerra
Mundial que gera cenas totalmente “inéditas” e sanguinolentas. Essa mobilidade
de gênero é interessante, mas, ao mesmo tempo, também é perigosa e suscetível a
causar maior desagrado entre os leitores que se apegam demais a determinado
gênero moldado pela narrativa.
Na minha opinião, esse é o melhor dentre os anteriores! A narrativa se
mostra envolvente, agitada, fluente e é claro, com a simplicidade metafórica
própria do Raphael Draccon.
O livro se passa no cenário caótico da guerra, a Primeira Guerra Mundial
do Ocaso! Os nervos de todos estão à flor da pele e é chegada a hora de
decisões difíceis e imponentes, de ações fortes, decididas e de fé, muita fé no
semi-deus Criador.
Todos os personagens principais tem um papel fundamental na guerra e toda
a filosofia que isso envolve é fantástica!
Me surpreendi com o príncipe Axel e a capitã Bradamante. O poder
persuasivo – positivo – de Axel foi fantástico e a luta da Bradamante foi de
tirar o fôlego.
Não
posso deixar de mencionar os momentos de risada e emoção, já característicos em
minhas leituras de Dragões de Éter, embora menos frequentes nesse volume, quase todos endereçados a
João Hanson e Ariane Narin.
Aproveitando-se constantemente dos contos
de fadas, Draccon é inspirado agora pela Terra do Nunca. Esse lugar mágico na
infância de qualquer criança ganha uma roupagem um pouco diferente neste livro.
Em suma o livro foi bem escrito e o final levemente vago, mas não o vago
ruim, foi mais para aquele tipo de vago que te faz devanear sobre o que
acontece com os personagens, o tipo de vago que te faz imaginar.
Queria que tivesse outro!!
Gostei bastante da saga e do seu desfecho. Recomendo essa
fantástica leitura!
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